Com o gol na vitória do Corinthians por 2 a 0 sobre o Atlético-MG, nesta quarta-feira, na Arena Corinthians, pela Copa do Brasil, o peruano Paolo Guerrero chegou aos 36 gols pelo clube e ultrapassou os 35 marcados por Ronaldo, em passagem entre 2009 e 2011. O atual camisa 9, que já havia se declarado fã do Fenômeno, voltou a rasgar elogios para o ex-atacante e disse ainda não acreditar no feito atingido.
- Fui muito fã quando ele jogava, fui muito fã mesmo. Como falei, nem acredito, nem penso nisso. Para mim, Ronaldo foi o melhor que vi jogar. Por isso, estou pensando em outras coisas, nem acredito que passei os gols que ele fez aqui no Corinthians (risos). Ele foi um ídolo intacto, ninguém pode mexer com ele, ele foi um ícone - disse Guerrero, em entrevista coletiva nesta quinta-feira, no CT Joaquim Grava.
Cada vez mais nas graças da torcida, que começou a idolatria desde o gol diante do Chelsea (ING), na final do Mundial em 2012, Guerrero discute sua permanência no clube para o ano que vem. Ele tem contrato até 15 de julho de 2015, mas já iniciou conversas para a renovação.
Há cerca de um mês, o jogador chegou a manifestar o desejo de voltar para a Europa, onde atuou pelos alemães Bayern de Munique e Hamburgo. Agora, diz que tem a intenção de ficar, mas coloca a responsabilidade para a diretoria do Corinthians..
- Eu tenho contrato até o meio do próximo ano. O que vai acontecer nesses meses, não sei. Se não tiver a possibilidade de renovar, logicamente, como todo jogador, gostaria de ir para a Europa. Estou feliz aqui, gostaria de ficar. Mas quem decide isso não sou eu. Quero deixar claro que isso não passa por mim, passa por uma decisão do Corinthians, se vai querer ficar comigo - disse
Nas últimas semanas, o gerente de futebol Edu Gaspar e o diretor Ronaldo Ximenes o procuraram para negociar a renovação. Um empresário peruano foi destacado pelo centrovante para conduzir as negociações com a diretoria alvinegra. A intenção do clube é oferecer um contrato até, no máximo, dezembro de 2016, com salários na casa dos R$ 500 mil mensais, que é o teto do clube, com os vencimentos de Elias.
- Não falamos dessas coisas (tempo de contrato e valores). Falei que ia procurar uma pessoa que visse isso, porque estava sem ninguém. Já arrumei uma pessoa que está em contato com os dirigentes - explicou Guerrero.
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