segunda-feira, 27 de maio de 2013

Público decepciona, mas renda do Palmeiras é maior que a de oito jogos somados da Série B

Os ingressos caros, entre R$ 60 e R$ 200, para assistir a estreia do Palmeiras na Série B do Campeonato Brasileiro em Itu resultou em protestos de torcedores e público de apenas 4.612 pagantes. No entanto, a renda do jogo no valor de R$ 182.850 foi maior do que a de oito partidas somadas na competição.

Nenhum outro jogo da primeira rodada da Série B ultrapassou R$ 100 mil de renda. O maior sucesso de público foi na vitória do Joinville por 3 a 0 contra o Bragantino, na Arena Joinville, com 8.136 pagantes. A renda do jogo foi R$ 91.520. Se excluído esse confronto, os outros oito da competição somam renda de 158.705,00, cerca de R$ 30 mil a menos do que o registrado no duelo Palmeiras x Atlético-GO.
Nessas oito partidas juntas foi registrado público de 12.184 pessoas. É quase o triplo do duelo do Palmeiras. No entanto, o preço médio dos ingressos era de R$ 20.

O menor público da rodada inicial da Série B foi no empate por 1 a 1 entre Oeste e Avaí, em Itápolis-SP, com 591 pagantes. A renda do jogo no valor de R$ 6.398 só foi maior que a do empate sem gols do São Caetano com o Ceará, em São Caetano, com R$ 5.895 para um público pagante de 632.

O alto valor da entrada em Itu gerou protesto da maior organizada do Palmeiras, a Mancha Alviverde. Além do manifesto contra o presidente Paulo Nobre, diversos integrantes se negaram a entrar no estádio.

O Palmeiras ainda faz mais três jogos em Itu antes de voltar a mandar os jogos no Pacaembu. Os dirigentes do clube estão inclinados a reduzir o valor da entrada.

“Não é legal o torcedor não entrar e claro que queremos sempre a casa cheia. Só que isso foge da minha alçada. É um meio de premiar o sócio-torcedor, criar uma fidelidade, e sabemos a dificuldade que o Palmeiras passa para organizar a parte financeira”, disse Gilson Kleina, preferindo ficar distante da polêmica.

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